A inteligência artificial (alimentada por milhares de seres humanos) está mais próxima do indivíduo do que muitos sistemas humanos tradicionais como a educação, a saúde ou a política. Enquanto a IA parece apoiar e adaptar-se à evolução do ser humano, os sistemas humanos prendem-nos e são obsoletos. Esta dualidade levanta uma pergunta inevitável: aonde é que isto nos está a levar?
Embora eu sinta que esta não é a pergunta certa, é a única que surge na fase de análise em que me encontro. A resposta que tenho até agora é inquietante: estamos cada vez mais isolados pois descrentes nos sistemas humanos e alimentando sistemas não humanos.
Sabemos que o modelo político-económico ocidental promove o individualismo. Mas será que esta nova era — marcada pela Internet e pela IA — está a aprofundar o isolamento? Se ontem vendiamos a nossa energia (ou seja tempo, dinheiro, trabalho,...vida) para alimentar sistemas maiores, hoje oferecemos gratuitamente o nosso Ser&Estar (os nossos pensamentos, hábitos, dados diversos) para alimentar sistemas maiores. Se a era industrial precarisou o trabalho, esta nova era parece precarisar a nossa existência.
Voltando a pergunta: aonde isto nos estará a levar? A verdade é que não sei e não tenho pistas soluções concretas. Acredito que a solução será fruto de uma tomada de consciência e ação coletiva. O presente levanta questões que só o futuro responderá.
Enquanto isso, cabe-nos a responsabilidade de reavaliar, com urgência e clareza, o que é verdadeiramente humano nos actuais sistemas humanos. A mudança é necessária, e sim, é urgente. Esta consciência e ação não só protegerão o ser humano e o que é humano (sociedades), mas também guiará interações saudáveis com um futuro cada vez mais tecnológico.
Que a jornada para a tua realização pessoal seja repleta de descobertas e crescimento.
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Até em breve.
Saudações moleculares.
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